Exemplos:
quarta-feira, 11 de maio de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Sobre Cor - Proposta
Tendo em conta o estudo da cor, esta terceira proposta teve como principal objectivo alterar as cores de uma imagem, transformando-a.
Imagem transformada:
Exemplo 1: Começamos por utilizar uma imagem de uma capa de um Cd dos Pearl Jam. Apenas escurecemos a cor do céu, que na imagem original era azul, e passou a ser cinzenta. A imagem tornou-se assim mais "carregada" e com um tom mais sério.
Imagem transformada:
Exemplo 2: Decidimos utilizar a capa do livro/filme "O Rapaz do Pijama às Riscas". Neste exemplo escurecemos a imagem toda, em especial o céu e a relva, que transformou a imagem num cenário muito mais negro e sombrio.
Imagem transformada:
Exemplo 3: Neste caso voltamos a utilizar uma capa de um livro/filme: A Queda dos Gigantes; e fizemos o contrário dos outros casos: clareamos a imagem tornando o cenário menos sombrio e mais alegre
Imagem Original:
Imagem Transformada:
sábado, 23 de abril de 2011
Sobre Cor
Após termos explorado algumas das muitas maravilhas que a tipografia tem para oferecer, vamos agora focar-nos na Cor.
Mas afinal o que é a cor?
O mundo, todo ele está repleto de cores. Em cada canto, em cada esquina, existe cor. Guiamo-nos na estrada por cores, distinguimos a maioria das coisas na nossa vida tendo em contas as cores.
As cores representam estados de espirito, perigo, representam O que seria o mundo sem cor?
As cores representam estados de espirito, perigo, representam O que seria o mundo sem cor?
Para tentar perceber um pouco deste conceito é essencial ter em conta que só existe cor porque existe Luz, pois sem esta não existiria cor, apenas existiria negro.
A luz do Sol contém vários tipos de radiações que constituem o espectro electromagnético. E cada comprimento de onda desse espectro corresponde a um tipo de radiação.
Apenas uma pequena faixa da radiação é captada pelos nossos olhos, varia entre os 400 e os 700 nanómetros e é designada pelo Espectro Visível.
A cor é, assim, relacionada com os diferentes comprimentos de onda do espectro eletromagnético. São percebidas pelas pessoas, em faixa específica (zona do visível), como uma sensação que nos permite diferenciar os objetos do espaço com maior precisão.
Considerando as cores como luz, a cor branca resulta da sobreposição de todas as cores primárias(amarelo, azul e vermelho), enquanto o preto é a ausência de luz. Uma luz branca pode ser decomposta em todas as cores (o espectro) por meio de um prisma. Na natureza, esta decomposição origina um arco-íris.
A luz do Sol contém vários tipos de radiações que constituem o espectro electromagnético. E cada comprimento de onda desse espectro corresponde a um tipo de radiação.
Apenas uma pequena faixa da radiação é captada pelos nossos olhos, varia entre os 400 e os 700 nanómetros e é designada pelo Espectro Visível.
A cor é, assim, relacionada com os diferentes comprimentos de onda do espectro eletromagnético. São percebidas pelas pessoas, em faixa específica (zona do visível), como uma sensação que nos permite diferenciar os objetos do espaço com maior precisão.
Considerando as cores como luz, a cor branca resulta da sobreposição de todas as cores primárias(amarelo, azul e vermelho), enquanto o preto é a ausência de luz. Uma luz branca pode ser decomposta em todas as cores (o espectro) por meio de um prisma. Na natureza, esta decomposição origina um arco-íris.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Álvaro de Campos
"Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r-r-r-r eterno. Forte espasmo retido nos maquinismos em fúria!"
Viajante e engenheiro naval, Campos é conhecido como: o filho indisciplinado da sensação. Para ele as sensações são tudo. Sente uma grande necessidade de integrar e unificar tudo o que tem ou teve existência ou possibilidade de existir. Procura a totalização das sensações conforme as sente:
- "Sentir tudo de todas as maneiras."
Este poema em especial é prova da modernidade e do sensacionalismo de Campos, pois remete-nos para sensações de luz, de fábricas e de movimentos.
Este poema em especial é prova da modernidade e do sensacionalismo de Campos, pois remete-nos para sensações de luz, de fábricas e de movimentos.
Na nossa composição quisemos transparecer todas essas sensações vibrantes das fábricas e da modernidade. Assim, decidimos fazer duas rodas que representassem as engrenagens. Uma delas foi feita com as 24 linhas a preenche-la, e a segunda foi feita em forma de espiral, apenas com"r-r-r-r-r-r-r-eterno-r-r-r-r-r-"e unida à primeira roda.
Depois, com as restantes palavras, decidimos colocá-las soltas e trabalhar cada uma delas, para que cada uma tivesse um significado.
A palavra FORTE foi composta em negrito e com letras grandes que passassem a ideia de força e grandiosidade.
A palavra ESPASMO pretende dar a ideia de uma contracção, por isso as letras ficaram desalinhadas e contraídas.
RETIDO encontra-se dentro de uma caixa, para dar a ideia de algo que está preso, neste caso dentro da caixa.
De salientar a palavra FÚRIA, que quisemos que fosse um dos pontos mais fulcrais da composição. Fúria foi assim composta com uma letra grande, bicuda e preta, e o I foi virado ao contrário formando um ponto de exclamação que funciona como um grito furioso no meio de toda a composição.
Ricardo Reis
Ricardo Reis, poeta clássico, epicurista, acredita que tudo é fugaz e relativo. Defende o prazer do monento e o carpe diem como caminho para a felicidade. Ricardo Reis é também defensor da ataraxia, pois considera que nunca se alcança a verdadeira paz e tranquilidade interior.
Nesta nossa composição, decidimos inspirar-nos na primeira frase do poema: "Vem sentar-te comigo Lídia, à beira rio." Assim, começamos por criar um rio, usando sempre a mesma frase, para dar uma ideia de rio uniforme.
Seguidamente decidimos criar uma personagem sentada à beira rio, neste caso a pagã trsite que espera que alguém se sente com ela.
Sendo este heterónimo tão clássico, decidimos usar tipos de letras mais trabalhados e também mais clássicos. É de salientar a palavra memória. Aquele simbolo que substituiu o O, é um círculo em perspectiva, e tem como objectivo remeter para a longitude que a nossa mente consegue atingir, e para a capacidade da nossa memória guardar momentos "longíncuos."
A palavra "beira rio" pretende também remeter, em primeiro para o azul da água, e em segundo para as oscilações que esta pode ter.
Com a palavra regaço usámos uma fonte diferente, mais trabalhada, de onde sai uma pequena flor. Quisemos que esta palavra fosse uma palavra forte, mas ao mesmo tempo que transmitisse uma ideia de regaço materno.
Porposta Nº2 Tipografia
Esta segunda proposta incidia sobre a Tipografia e propunha a criação de uma composição tipografica tendo como base três poemas de três heterónimos de Fernando Pessoa.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Tipografia
A grande pergunta que se impõe é: Afinal, o que é a tipografia?
"Existem três métodos de fazer letras: escrevê-las, desenhá-las, ou produzi-las tipograficamente. "
"A tipografia está por todas as partes." Vemos tipografias em jornais, revistas, cartas, anúncios, embalagens. O mundo está rodeado por tipografia, que todos os dias têm a missão de nos comunicar mensagens, ideias, sentimentos, impulsos.
Pode-se considerar como um processo de criação em que se dá um ordem/um destino ao que é escrito.
Esta área envolve acima de tudo algo muito importante para os seres humanos:
"vestir e multiplicar a palavra escrita".
No espaço de dois milénios esta área sofreu uma enorme evolução: passamos por letras medievais e padrões românicos de Gutenberg, por neoclassicistas como Didot, para saudosistas na nova tipografia como De Vinne.
No Egipto, por volta de 1500 a.n. fora estabelecido um alfabeto fonético com 23/24 caracteres. Apesar disso os hieróglifos nunca foram substituídos por estes glifos fonéticos, pois preferiam usar uma escrita com forte redundancia, que combinava com os caracteres alfabéticos com hieróglifos.
500 anos mais tarde o alfabeto egípcio foi recebido por comerciantes e marinheiros, que o adoptaram gradualmente, sendo ele a base de todos os alfabetos do Ocidente.
Algumas tipografias mais modernas:
terça-feira, 22 de março de 2011
Técnicas de Comunicação Visual
As técnicas de comunicação visual são, essencialmente, uma forma muito variada do designer se expressar de diferentes formas.
Contudo, surgem como abordagens desiguais e antogónicas em termos de significando, sendo por vezes completamente opostas.
Vejamos alguns exemplos:
Regularidade
segunda-feira, 21 de março de 2011
Memória Descritiva de uma Imagem
Elementos Básicos de Comunicação
Esta imagem foi criada em 2009 e serviu como cartaz promocional para o Festival de Cinema Fantasporto.
A imagem é toda ela em tons de cinza e apresenta um corpo humano que se vai libertando e se vai transformando numa espécie de tecido suave e leve, que se vai dissipando ao longo da tela.
Escolhi analisá-la, pois penso ser uma óptima referência no que diz respeito aos elementos básicos da comunicação.
O principal elemento presente é, sem dúvida, o movimento. Toda a imagem gira à volta dum tecido que vai caindo desde o corpo humano (no topo da imagem) até ao fundo, e se vai perdendo à medida que cai. Enquanto que junto ao corpo o tecido está em maior quantidade, enquando desde vai-se esgotando.
Para além disso, está também presente a escala. O corpo humano apresenta-se relativamente pequeno em relação à grande decomposição que o seu corpo vai sofrendo ao longo da imagem.
Toda a composição gira à volta do tecido, que se assume como o elemento principal da imagem. Toda este tecido, para além do movimento que transparece, apresenta-se como leve, suave, e maniável. Estamos perante a textura.
Penso também ser importante fazer referência à cor. Toda a imagem é composta em tons de cinza e branco, não havendo espaço para paletes de cores mais alegres. Estas duas cores, comunicam só por si, pois transmitem a ideia de que estamos perante um acontecimento alternativo.
A imagem é toda ela em tons de cinza e apresenta um corpo humano que se vai libertando e se vai transformando numa espécie de tecido suave e leve, que se vai dissipando ao longo da tela.
Escolhi analisá-la, pois penso ser uma óptima referência no que diz respeito aos elementos básicos da comunicação.
O principal elemento presente é, sem dúvida, o movimento. Toda a imagem gira à volta dum tecido que vai caindo desde o corpo humano (no topo da imagem) até ao fundo, e se vai perdendo à medida que cai. Enquanto que junto ao corpo o tecido está em maior quantidade, enquando desde vai-se esgotando.
Para além disso, está também presente a escala. O corpo humano apresenta-se relativamente pequeno em relação à grande decomposição que o seu corpo vai sofrendo ao longo da imagem.
Toda a composição gira à volta do tecido, que se assume como o elemento principal da imagem. Toda este tecido, para além do movimento que transparece, apresenta-se como leve, suave, e maniável. Estamos perante a textura.
Penso também ser importante fazer referência à cor. Toda a imagem é composta em tons de cinza e branco, não havendo espaço para paletes de cores mais alegres. Estas duas cores, comunicam só por si, pois transmitem a ideia de que estamos perante um acontecimento alternativo.
Continuação Memória Descritiva - Proposta de Trabalho nº1
(Continuação)
Após a elaboração do desenho, iriamos agora inseri-lo no respectivo quadrado e no respectivo circulo.
Esta composição foi, sem dúvida, um grande desafio. Fazer a composição manualmente fez com que ponderassemos quais os elementos visuais que queriamos incorporar. A textura e a dimensão foram dois dos pontos aos quais quissemos dar mais valor. A dimensão, na medida, em que o vulto se apresenta pequeno para uma estrada tão grande e tão grandiosamente rodeada.
Para além disso, o mundo apresenta-se pequeno, pois queremos transmitir a ideia, que quanto mais nos aproximamos e quanto mais nos aproximamos maior e mais belo ele será.
Após a elaboração do desenho, iriamos agora inseri-lo no respectivo quadrado e no respectivo circulo.
Contudo, achamos pertinente, já que fizemos o trabalho manualmente, inseri-lo num quadrado e num circulo reais.
Como tal criamos dois quadrados identicos, com 12 cm. Num deles foi colado o desenho, no outro foi aberto um circulo de 11.5 cm. Posteriormente decidimos uni-los e colocar uma dobradiça, para dar o efeito de moldura. Assim o desenho poderia ser visto de duas perspectivas ao mesmo tempo.
Imagem 1 - Circulo com 11.5 cm feito em madeira
Imagem 2 - Circulo sobreposto ao quadrado de 12 cm
Imagem 3 - Circulo e quadrado unidos pela dobradiça
Imagem 4 - Trabalho Final: Circulo sobreposto ao quadrado, ambos com o desenho inserido
Apesar de termos inserido o trabalho manualmente nas formas pedidas, tivemos de o digitalizar e voltar a inseri-lo nas formas, com a ajuda das ferramentas do Freehand.
Eis os resultados finais:
Esta composição foi, sem dúvida, um grande desafio. Fazer a composição manualmente fez com que ponderassemos quais os elementos visuais que queriamos incorporar. A textura e a dimensão foram dois dos pontos aos quais quissemos dar mais valor. A dimensão, na medida, em que o vulto se apresenta pequeno para uma estrada tão grande e tão grandiosamente rodeada.
Para além disso, o mundo apresenta-se pequeno, pois queremos transmitir a ideia, que quanto mais nos aproximamos e quanto mais nos aproximamos maior e mais belo ele será.
O vulto quer chegar ao seu "Wonderwall" e para tal tem de atravessar estradas (roads), através de caminhos (way's), que o podem cegar (bliding). Mas no fim terá a sua recompensa.
domingo, 20 de março de 2011
Memória Descritiva - Proposta de Trabalho nº 1
Esta primeira proposta de trabalho tinha como principal objectivo representar uma música visualmente, usando alguns dos elementos básicos da comunicação.
A música escolhida, como já foi referido, foi a Wonderwall, dos Oasis. Após a escolha das palavras começou a ser feita uma pesquisa sobre imagens que retratassem alguns desses conceitos.
De todas as imagens, três saltaram à vista, em especial uma, que de certa forma retratou a ideia que tínhamos para o trabalho:
Assim sendo o desenho final do nosso trabalho foi:
(Continua no proximo post)
A música escolhida, como já foi referido, foi a Wonderwall, dos Oasis. Após a escolha das palavras começou a ser feita uma pesquisa sobre imagens que retratassem alguns desses conceitos.
De todas as imagens, três saltaram à vista, em especial uma, que de certa forma retratou a ideia que tínhamos para o trabalho:
Após a escolha das imagens, foi decidido que o trabalho ia ser realizado manualmente e posteriormente inserido no respectivo quadrado e circulo. Para além das palavras escolhidas da música, houve uma frase que, de certa forma as conseguiu unir a todas, e que nos ajudou a fundir as ideias: "And all the roads we have to walk are bliding."
A partir daí foi começado a ser projectado o desenho.
A ideia seria criar uma rua, onde se encontraria um vulto. Esse mesmo vulto teria de enfrentar a estrada que seria negra e que iria ter árvores negras dos lados. Essa mesma rua iria, desenhada em perspectiva, como que perder-se no horizonte, onde estaria o objectivo que o vulto queria alcançar.
O desenho que surgiu foi o seguinte:
A ideia seria criar uma rua, onde se encontraria um vulto. Esse mesmo vulto teria de enfrentar a estrada que seria negra e que iria ter árvores negras dos lados. Essa mesma rua iria, desenhada em perspectiva, como que perder-se no horizonte, onde estaria o objectivo que o vulto queria alcançar.
O desenho que surgiu foi o seguinte:
Após este primeiro desenho, achamos pertinente utilizar algo que lhe pudesse conferir textura. Assim, decidimos utilizar tecido com alguma altura que iria representar as linhas continuas presentes nas estradas.
Seguidamente, faltava decidir o que colocar no fim da estrada, como meta para o vulto.
A ideia de luz e de cor foi ponderada, mas após mais alguma pesquisa, houve uma capa de CD que nos saltou à vista, e que iria completar na perfeição a nossa composição visual.
Seguidamente, faltava decidir o que colocar no fim da estrada, como meta para o vulto.
A ideia de luz e de cor foi ponderada, mas após mais alguma pesquisa, houve uma capa de CD que nos saltou à vista, e que iria completar na perfeição a nossa composição visual.
A capa dos Muse, Resistance apresenta um vulto preto, a vir do espaço, que se apresenta perante uma estrada longa e colorida, e no fundo dessa rua encontra o Planeta Terra.
Assim, e tendo em conta esta representação, decidimos que no fim da nossa estrada a imagem do mundo seria bastante indicada, pois representaria a meta a que o vulto se propunha.
Assim sendo o desenho final do nosso trabalho foi:
(Continua no proximo post)
terça-feira, 15 de março de 2011
Proposta Trabalho nº1 - 1 fase
Após escolher a música que serviria como inspiração para esta primeira proposta de trabalho (Wonderwaal - Oasis) seguiu-se a escolha das palavras centrais: roads, lights, way, wonderwall, bliding, fire.
Após esta escolha, seguiu-se uma pesquisa de imagens toda centrada nas palavras centrais, tais como as que seguidamente apresento:
Imagem 1:
Imagem 2:
Imagem 3:
Estas três imagens foram as que mais atenção chamaram, e que melhor representavam aquilo que começava a ser pensado, em especial a imagem 1. A ideia do trabalho começou nestas imagens a ser idealizada.
Da imagem 3 foi retirada a ideia de vulto (preto perante uma estrada que se apresenta deserta e misteriosa).
Da imagem 2 foi aproveitada a ideia de rua em prespectiva; e por fim a imagem 1, representou uma fusão ideal da ideia pré-concebida que já tinhamos, sendo como tal, a principal imagem de refèrência.
A próxima fase do trabalho será começar a trabalhar no projecto, que será feito manualmente e, posteriormente digitalizado e inserido no respectivo quadrado e no respectivo circulo.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Elementos Básicos da Comunicação
A Comunicação Visual é composta por vários elementos que a compõe. Mesmo os elementos mais simples podem ser usados para conferir grande complexidade à imagem.
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